Depois de meses pressionada pela energia elétrica e pelos combustíveis, a inflação no Brasil teve novos vilões em maio. Desta vez, foram as passagens aéreas e os remédios que exerceram maior pressão sobre a taxa, enquanto alimentos importantes na mesa dos brasileiros ajudaram a contê-la.
Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (9) mostram que a inflação desacelerou no país, passando de 1,06% em abril para 0,47% – a menor taxa mensal desde abril do ano passado, quando ficou em 0,31%. Com isso, também desacelerou a inflação acumulada em 12 meses, que passou de 12,13% para 11,73%.
De acordo com Pedro Kislanov, gerente da pesquisa de Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador considerado a inflação oficial do país, dentre os produtos e serviços pesquisados pelo IBGE para compor a taxa, a passagens aérea foi o que, individualmente, provocou maior impacto sobre a taxa em maio.
O levantamento mostrou que, em média, a passagem aérea sofreu aumento de 18,33% na comparação com abril, respondendo por 0,08 ponto percentual sobre a inflação de maio.
Fonte: G1