Após limpeza e sem registro de novas manchas, praias de Atalaia e Peito de Moça são liberadas

A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Piauí (Semar) confirmou nesta quarta-feira (20) que as Praias de Atalaia e Peito de Moça, em Luís Correia, estão liberadas para os banhistas. Apenas a Praia da Pedra do Sal, em Parnaíba, continua imprópria para banho.

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Segundo o órgão, a liberação considerou os resultados adquiridos no monitoramento realizado em alto mar, que não constatou novas manchas de óleo no litoral piauiense. A vistoria só possível por meio do navio patrulha e a aeronave da Marinha, que contou com contou com representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Conforme a Semar, segunda (18) e terça-feira (19) foram percorridos aproximadamente 130 km em alto mar em forma de zigue-zague, partindo do entreposto pesqueiro Anchieta Pescados e seguindo até a praia de Maramar. O objetivo era interceptar manchas de óleo na corrente marítima que pudessem ser depositadas nas praias entre Peito de Moça e o Delta do Parnaíba.

Já nesta quarta-feira (20), após percorrer 5,5 km, do espigão do porto de Luís Correia até a Praia Peito de Moça não foram visualizados manchas ou fragmentos de óleo na área citada. No mesmo dia, a Semar constatou-se o desaparecimento das três placas de sinalização da balneabilidade imprópria, duas na praia de Atalaia e uma na praia Peito de Moça.

“Considerando que desde a data em que a as praias foram consideradas impróprias para banho, a quantidade de resíduo coletado diminuiu até chegar a valor zero, e considerando os resultados observados no monitoramento, a Semar classifica as Praias de Atalaia e Peito de Moça como próprias para banho”, diz a nota.

De acordo com a Secretaria, a situação apresentada não significa que novas manchas não possam aparecer posteriormente, sendo necessário o monitoramento constante das praias.

Todo o óleo recolhido no Litoral do Piauí tem sido guardado em um local reservado, ao cuidado das prefeituras dos municípios afetados. Conforme a Marinha, as amostras enviadas ao Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira confirmaram que o material encontrado nas praias do Piauí é de óleo cru, o mesmo que vem afetando toda a região Nordeste.

Fonte: G1.com