O governador Camilo Santana visitou duas mães que tiveram trajetórias difíceis, lutando pela saúde de seus filhos. Amparados pelo Hospital de Messejana, Davi, filho de Karen Guedes Bezerra (30), e Jairo, filho de Maria Carmelita Furtado (57), tiveram o coração transplantado, para aliviar problemas cardíacos.
Passando por uma gestação normal, Karen não desconfiava que Davi seria diagnosticado com algum problema, após o nascimento. Um dia depois de nascer, o menino foi diagnosticado com cardiopatia congênita e a mãe começou uma saga pela sobrevivência do filho, hoje com pouco mais de 2 anos de idade.
Com o filho na UTI, os médicos constataram que a cardiopatia era efeito de uma doença rara, a síndrome de hipoplasia do coração esquerdo. Davi passou por três cirurgias, a primeira com apenas 10 dias de nascimento. O segundo procedimento cirúrgico veio aos quatro meses de idade até que, enfim, com mais de 1 ano, ele teve o coração transplantado no Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes.
No mesmo hospital, Davi até hoje passa por atendimentos mensais, com realização de exames e acompanhamento médico. A mãe, como várias outras que enveredaram pela dedicação em tempo integral aos filhos, precisou deixar de estudar e trabalhar (fora) para cuidar do filho.
Mauriti
De Mauriti (CE), Maria Carmelita Furtado (57) também descobriu que seu filho precisava de um transplante cardíaco. Diferente de Karen, Carmelita só descobriu que Jairo estava enfermo quando ele completou 16 anos. Ela teve de largar tudo o que fazia no interior do Estado, e inclusive se mudar para a capital, a fim de acompanhar o tratamento.
Surpresa com a visita de Camilo Santana, Carmelita contou que os sintomas de Jairo (“fraqueza, dores no peito, dificuldade para respirar e palpitações”) apareceram repentinamente. Ainda em Mauriti, os médicos perceberam que o caso era grave. O filho foi encaminhado para o Hospital de Messejana, em Fortaleza.
Carmelita teve de se dedicar ao tratamento, deixando de acompanhar um filho mais novo, de 12 anos, e o marido, que também sofre de problemas de saúde. Com a ajuda de uma irmã, veio para a capital.
Jairo passou três meses na fila do transplante (de dezembro de 2016 a 13 de março deste ano). A cirurgia foi bem sucedida, ele recebeu alta, mas ainda precisa do acompanhamento médico no hospital.
Diario do nordeste