Após rompimento de barragens no RN, Bombeiros mantêm alerta e reforçam monitoramento

O Corpo de Bombeiros continua em alerta na cidade de Santana do Matos, na região Central potiguar, onde, no domingo (21), um rio destruiu a cabeceira de uma ponte na RN-041, após rompimentos barragens na região. De acordo com os bombeiros, o objetivo é garantir a segurança da população local em caso de novos problemas em outros reservatórios.

Por causa das últimas chuvas no município, as paredes das barragens São Miguel 1, Vavá 1 e São Pedro, todas na cidade de Fernando Pedroza, foram rompidas. “Estamos no local com duas viaturas, botes e militares atentos, principalmente, no risco de rompimento da barragem Vavá 2 e a de São Miguel 2, que tem capacidade para 8,5 milhões de metros cúbicos”, disse o tenente-coronel Bezerra, diretor de engenharia e operações do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte.

Segundo os bombeiros, a partir desta terça-feira (23) será realizada uma intervenção no sangradouro do São Miguel II, para diminuir a altura e aumentar a extensão para escoamento da água, com o intuito de impedir um possível rompimento.

O rebaixamento ocorrerá pela retirada de um dique, que vai aumentar a vazão do sangramento de forma controlada, sendo 10 centímetros por vez até o volume de 80 centímetros, cota que manterá a barragem em uma situação segura, ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros.

Helicóptero emprestado

Como a aeronave Potiguar 01, da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), está em manutenção, a governadora Fátima Bezerra entrou em contato com o secretário de Segurança do Ceará, delegado André Costa, para pedir emprestado um helicóptero para auxiliar no monitoramento dos açudes e barragens em situação de alerta no Rio Grande do Norte. O Governo do Ceará cedeu a aeronave com efetivo, ficando a cargo do RN os custos com abastecimento.

Emergência

Na edição desta terça do Diário Oficial do Estado, o governo publicou um decreto que oficializa a situação de emergência em quatro municípios no interior do Rio Grande do Norte (Fernando Pedroza, Angicos, Santana do Matos e Ipanguaçu), todos afetados pelo rompimento das três barragens particulares em Fernando Pedroza.

Fonte: G1.com