Subiu para 5,6% a taxa de imóveis com focos de Aedes Aegypti, em Campina Grande. O resultado é do 2º Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), feito pela Secretaria de Saúde da cidade, entre os dias 1º e 5 de abril deste ano. O número é considerado alto e com risco de proliferação das doenças transmitidas pelo mosquito.
Foram realizadas coletas em imóveis de 51 bairros e localidades. De acordo com o levantamento, quase 90% dos criadouros estavam em tonéis, cisternas, baldes, caixas d’água, garrafas e piscinas. O primeiro LIRAa realizado no início do ano pela Secretaria de Saúde registrou a taxa de 3,2% de imóveis com focos de Aedes Aegypti.
Os bairros que apresentaram os maiores índices foram o Distrito Industrial, Presidente Médici, Quarenta e Santa Cruz, que chegaram a registrar 11% de focos no total de locais visitados pelos agentes. Já nos bairros Catolé, Itararé e no distrito de Galante, foram registrados os menores índices, com focos em 1,4% dos pontos vistoriados.
“Nós atribuímos esse aumento no índice ao início da ocorrência de chuvas associado ao calor que ainda está fazendo, que são componentes que oferecem o acúmulo de água e o ciclo reprodutivo mais rápido do mosquito”, avaliou a coordenadora de Vigilância Ambiental, Rossandra Oliveira.
Atividades de conscientização
A Secretaria vem realizando atividades de conscientização da população e de combate ao mosquito. A pasta criou, por exemplo, o programa “Denguezapp”, que soluciona casos denunciados de focos do mosquito.
Além disso, foi reimplantado o serviço do carro fumacê no município e, no ano passado, foram recolhidas 275 toneladas de pneus das ruas e realizados 56 mutirões de orientação e combate, distribuição de hipoclorito de sódio e piabas para reservatórios.
Fonte: G1.com