“Com essa situação ocorrida lá, já de se esperar que ocorresse aqui uma represália. Aqui no Recife, foi uma situação de muita briga na rua, de muita violência, e é isso que queremos evitar”, declarou Moraes.

Ainda segundo o delegado responsável pelas investigações, uma representação para impedir a presença de torcidas organizadas nos jogos do Santa Cruz e do Náutico no Recife foi enviada ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) em maio.

O G1 procurou o MPPE para tratar do assunto e aguarda retorno da instituição.

Até a manhã desta segunda (9), o delegado informou que nenhum envolvido na confusão no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife, tinha sido preso. O próximo passo da investigação, segundo a polícia, é identificar os agressores.

Para isso, a Polícia vai analisar vídeos compartilhados em redes sociais e registros de câmeras de segurança em prédios próximos aos locais em que ocorreu o tumulto.

“Também vamos usar câmeras da Secretaria de Defesa Social e conversar com as pessoas feridas que foram internadas, no momento em que elas tiverem condições de nos relatar o que houve”, afirmou o delegado.

Três pessoas internadas no Hospital da Restauração (HR), na área central do Recife, foram internadas após a confusão. Uma delas, um homem de 22 anos, permanece em estado grave após um trauma crânio-encefálico.