A equipe pernambucana Lumiar venceu o Festival de Quadrilhas Juninas da Globo 2018, superando grupos de todo o Nordeste. A agremiação, que é do bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, defendeu um enredo cheio de tradição, simpatias e orações, com o tema “Na festa de Santo Antônio, solteira é que não fico”.
A final aconteceu no domingo (24), em Goiana, no Grande Recife, e o grupo foi premiado com R$ 12 mil. Representantes dos nove estados do Nordeste participaram da disputa. Pernambuco, que sediou a final do evento em 2018, teve duas quadrilhas representando o estado no festival.
Em segundo lugar, ficou a quadrilha Junina Babaçu, do estado do Ceará, que apresentou o tema “A força que nunca seca”. Em terceiro lugar ficou a quadrilha baiana Capelinha do Forró, com o tema “Midas… um toque de ouro no São João”. Se apresentaram ainda outros sete grupos.
A quadrilha Matutos do Rei, do Maranhão, colocou Maria Bonita e Lampião para dançar muito xaxado com o tema “Cangaço: o coração da loucura”.
A representante do Rio Grande do Norte, a quadrilha Coração Nordestino homenageou a cantora Elba Ramalho, com o tema “Seria um sonho se não fosse verdade”, que conta sua vida e arte.
A finalista do estado de Alagoas foi a quadrilha Luar do Sertão, que apresentou o tema “Isso é lá de Santo Antônio”. O casamento foi o ponto alto do espetáculo.
A quadrilha Tradição foi a segunda representante de Pernambuco no festival. O grupo do Morro da Conceição, na Zona Norte da capital, levou o tema “São João em Saruê!” para a competição.
O enredo foi baseado em um poema de Manuel Camilo dos Santos, que contou a história de dois sertanejos, Chicão e Joara, que perderam uma aposta para Lampião e viajaram até a cidade de Saruê, em busca de um rio de leite para pagar a aposta.
O Piauí mandou para a final a quadrilha Luar de São João, com o tema “O labirinto visível apenas aos que acreditam”. Com um enredo cheio de mistério e imaginação, a quadrilha transformou o arraial em uma plantação de milho.
A representante da Paraíba foi a Luar do Sertão, que falou da água com o tema “Ribeiras: uma festa junina em louvação ao povo do rio”.
Desclassificação
A quadrilha sergipana Unidos de Asa Branca foi desclassificada do festival, porque um dos integrantes acendeu um isqueiro. O uso do objeto é proibido pelo artigo 17 das regras do festival, documento assinado por todos os participantes.
O grupo se apresentou com o tema “Quem acredita sempre alcança”, mostrando que, por pior que seja o momento, sempre existe uma maneira de dar a volta por cima.
Fonte: G1