O Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) – mosquito transmissor de doenças como a dengue, febre amarela, chikungunya e zika virus – apontou que o Índice de Infestação Predial (IIP) em Salvador passou de 1,8%, em janeiro deste ano para 2,7%, em abril. Os dados foram divulgados pela prefeitura de Salvador.
O resultado de 2,7% significa que, a cada 100 imóveis visitados, aproximadamente três apresentaram focos do mosquito. O levantamento foi realizado entre os dias 9 e 13 de abril.
O LIRAa também apontou que o número de áreas com alto risco para epidemia das doenças transmitidas pelo Aedes no município passou de 10 para 14 bairros.
Fazenda Coutos foi o local que apresentou o maior índice de infestação (10,1%) . Por outro lado, o bairro de Brotas com 0,7%, apresentou o menor indicador da cidade.
O estudo mostrou ainda que os depósitos preferenciais do mosquito são baldes, tonéis e outros recipientes utilizados para armazenamento de água.
Segundo nota da prefeitura, as condições climáticas apresentadas nesse período do ano é um dos fatores que contribuem para a proliferação do mosquito. Chuvas intercaladas com momentos de forte calor facilitam a reprodução dos insetos.
Para o enfrentamento da infestação da dengue, a prefeitura da capital baiana retomará neste mês de maio os chamados “faxinaços” por toda a cidade com o objetivo de eliminar focos e criadouros dos vetores.
Apesar do aumento da infestação do mosquito, segundo a prefeitura, Salvador tem apresentado queda no número de casos confirmados de dengue, zika vírus e chikungunya. Entre janeiro e abril deste ano, 704 casos de dengue foram notificados, em comparação com os 1.075 do mesmo período do ano passado.
Em relação à zika, o registro foi quase quatro vezes menor, com 36 suspeitas de infectados até abril contra 135 no ano anterior. Já a chikugunya, são 29 ocorrências sob suspeita conta 118 notificações nos primeiros quatro meses do ano passado.
Fonte: G1 nordeste