Treze internos do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Timbaúba, unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) na Zona da Mata Norte de Pernambuco, fugiram na noite do sábado (28). A fuga aconteceu por volta das 19h30 e os adolescentes utilizaram uma corda improvisada com lençóis para escalar um muro. Até as 10h deste domingo (29), cinco deles tinham voltado para a unidade.
De acordo com a Funase, os internos fugiram após provocar um tumulto em um espaço de convivência da Case Timbaúba. Com a chegada de policiais militares do 2º Batalhão e do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati), a confusão no local foi controlada. A Coordenadoria de Segurança da Funase também foi até a unidade por conta do ocorrido, que não deixou feridos.
“No momento do ocorrido, o Case Timbaúba abrigava 72 jovens, número dentro do limite de sua capacidade. A Funase, por meio de sua Corregedoria, vai apurar as responsabilidades pelo caso. Neste domingo, as visitas de familiares aos internos ocorrem normalmente”, informou a Funase, por meio de nota.
Após rondas na região em busca dos socioeducandos que fugiram, a Polícia Militar recapturou três internos. Os outros dois que voltaram à unidade foram levados por parentes.
Outras fugas
No dia 23 de março deste ano, 14 adolescentes fugiram do Case Timbaúba. Durante a fuga, quatro internos ficaram levemente feridos e receberam atendimento à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do município. Segundo a Funase, a situação na unidade foi controlada pelos agentes socioeducativos antes da chegada da Polícia Militar.
Após utilizar uma corda feita com lençóis para escalar o muro do Case Timbaúba, quatro adolescentes fugiram dessa unidade da Funase na tarde de 23 de novembro de 2017. A fuga aconteceu durante uma aula de educação física.
No dia 30 de outubro de 2017, três socioeducandos fugiram do Case Timbaúba ao utilizarem um cabo de aço, que foi arremessado de fora para dentro da unidade. De acordo com a Funase, os internos aproveitaram uma atividade de lazer na quadra de esportes para fugir.
Em todas esses casos, a Corregedoria da Funase abriu uma sindicância para apurar as causas e as responsabilidades pelas fugas ocorridas.
Fonte: G1 nordeste