Vereadores cratenses reivindicam solução para os casos de leishmaniose

Na sessão ordinária da última segunda-feira (16) o vereador Guri (PV) reivindicou do secretário municipal de Saúde do Crato André Barreto Esmeraldo, uma atenção especial ao sítio Malhada no Distrito de Ponta da Serra, bem como na sede e nos sítios circunvizinhos  que compõem aquele Distrito, para que sejam realizadas políticas públicas de saúde para combate ao mosquito transmissor da Leishmaniose visceral, também conhecida como calazar, doença causada pela picada do mosquito leishmania, conhecido como “mosquito-palha”que pode provocar nos humanos, febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, anemia e outras manifestações. Já nos cães causa emagrecimento,  perda de pelos, fraqueza, anemia e aumento do fígado. Segundo Guri já existem dois casos de vítimas infectadas no Distrito da Malhada. O vereador Jales Veloso (PSB) também registrou o aumento significativo nos casos de leishmaniose no município e solicitou a realização de políticas públicas para identificar os focos e combatê-los. Jales acrescentou que é necessária a tomada de medidas preventivas e de urgência por parte dos órgãos encarregados do setor de epidemiologia. Já o vereador Adil Sampaio (PSC) lembrou e solicitou ao governo municipal que coloque em prática os R$ 237.000,00 (duzentos e trinta e sete mil reais)que foram alocados ao vigente orçamento do município – 2018, através de emenda parlamentar de sua autoria com a finalidade de adquirir vacinas e coleiras para o controle e combate da leishmaniose visceral canina.

Observando a gravidade da doença, a Câmara enviou um ofício ao prefeito municipal assinado pelo presidente da casa Florisval Coriolano (PRTB) solicitando a criação de um banco de dados confiável, por parte dos laboratórios privados, clínicas veterinárias e centro de controle de zoonoses, para serem integrados ao banco oficial de LVC – Leishmaniose visceral canina da secretaria municipal de saúde e cumprimento do código sanitário que obriga a notificação de zoonoses por parte dos laboratórios de diagnóstico e das clínicas veterinárias, para que estas informações sejam integradas às estatísticas oficiais. Também sugeriu a realização de uma programação dentro da semana nacional de controle e combate à leishmaniose entre os dias 6 e 12 de agosto deste ano.