Sete secretários do Governo de Pernambuco foram exonerados, nesta sexta-feira (6). Na Prefeitura do Recife ocorreu uma mudança. De acordo com o calendário eleitoral, termina neste sábado (7) o prazo para a desincompatibilização do cargo para quem quiser concorrer nas eleições de outubro. As exonerações foram publicadas no Diário Oficial desta sexta-feira.
Entre os servidores exonerados está João Campos (PSB), filho do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. Ele deixa a chefia do gabinete do governado Paulo Câmara (PSB). O substituto é o secretário-executivo, Antônio Mário da Mota Limeira Filho.
O vice-governador Raul Henry (MDB) deixa o cargo de secretário de Desenvolvimento Econômico. Na pasta, ele será substituído por André Gustavo Carneiro Leão, que era o secretário-executivo. Henry permanece no segundo cargo na hierarquia da gestão estadual.
O secretário da Casa Civil, Nilton Mota (PSB), deixou o caro e será substituído por José Francisco de Melo Cavalcanti Neto, que era o secretário-executivo da pasta.
Também houve mudança na Secretaria de Administração. Milton Coelho (PSB) deixa o cargo e quem assume é a secretária-executiva da pasta, Marília Raquel Simões Lins.
Na Secretaria de Transportes, deixa o cargo o titular, Sebastião Oliveira (PR). Ele será substituído por Antônio Cavalcanti Ferreira Júnior, então adjunto na pasta.
O secretário de Habitação, Kaio Maniçoba (MDB), deixa o cargo, que será ocupado pelo então presidente da Companhia Estadual de Habitação (Cehab), Raul Goiana Novaes Menezes.
Felipe Carreras (PSB) deixa a Secretaria de Turismo, que passa a ser ocupada pela secretária-executiva Manuela Coutinho Domingues Marinho.
Na Prefeitura do Recife, Alberto Feitosa (SD) deixa a Secretaria Municipal de Habitação. O cargo passa a ser ocupado por André Correia, que era o secretário-executivo.
Calendário eleitoral
A desincompatibilização é o afastamento obrigatório de cargo público de quem pretende se candidatar nas eleições. A medida busca assegurar que não haja nenhum tipo de influência na disputa por parte de quem ocupa cargo público, além de zelar pela igualdade dos candidatos.
Outro prazo importante para as eleições deste ano, a chamada janela partidária, termina à meia-noite desta sexta-feira (6). A janela permite que parlamentares mudem de partido sem punição por isso.
A legislação eleitoral estabelece que mudanças de partido sem justificativas podem levar à perda do mandato. Mas, desde 2015, está em vigor a janela partidária que permite a mudança. A janela acontece durante os 30 dias que antecedem o último dia de prazo para a filiação partidária (seis meses antes da eleição).
Fonte: G1 nordeste