O flagrante ocorreu na quarta-feira (7). Segundo a PF, Katrine de Oliveira Lopes, moradora de Vitória (ES), transportava 10 tabletes do entorpecente em uma sacola. Ela pretendia levar o haxixe para o Rio de Janeiro.

No interrogatório, a jovem informou que veio para Pernambuco e se hospedou em Olinda, no Grande Recife. Lá, ficou esperando até o momento de embarcar para a capital fluminense, onde entregaria o haxixe.

Durante o depoimento, segundo a PF, Katrine não falou sobre como foi aliciada para transportar a droga nem como se encontrou com a pessoa que forneceu o entorpecente. Disse que receberia R$ 1.500 para participar do tráfico.

O flagrante foi feito durante uma inspeção de rotina no aeroporto. Katrine foi um dos passageiros selecionados para passar pela fiscalização no aparelho de raio-X. A bolsa dela tinha objetos no formato oval, o que chamou a atenção dos agentes federais.

Por isso, a jovem foi chamada para uma entrevista. Na conversa com os policiais, ela alegou ter perdido o voo e que tinha uma parente em Olinda. No entanto, não conseguiu dizer o endereço.

Os agentes suspeitaram de Katrina e abrigaram a sacola. Na bolsa estavam as embalagens de um produto, que foi confirmado como haxixe, ao passar pelo narcoteste.

De acordo com a PF, o Brasil não produz haxixe, extraído das flores e frutos de maconha. Pela forma de apresentação, a droga é oriunda do oriente e norte da África.

Katrina, que é solteira e trabalha como autônoma, foi autuada por tráfico interestadual de entorpecentes. Caso seja condenada, poderá pegar penas que variam de 5 a 15 anos de prisão.

Nesta quinta-feira (8), ela seguirá para o Instituto de Medicina Legal (IML), na área central do Recife, para se submeter ao exame de corpo de delito. Depois, será encaminhada para a audiência de custódia, que vai decidir se ela ficará presa.

Esta é a segunda apreensão de drogas feita este ano pela PF no aeroporto. Até agora, ocorreram duas prisões de mulheres. Foram tirados de circulação 3,5 quilos de cocaína.