Com a chegada da estação chuvosa, surge a preocupação com a proliferação de focos do mosquito Aedes aegypti, causador de arboviroses como dengue, zika e chikungunya. Para reforçar as ações de combate ao mosquito, a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) alerta para os cuidados que devem ser tomados durante esse período.
Um dos cuidados é manter as caixas e os reservatórios de água sempre limpos e fechados, além de evitar acúmulo de água parada em baldes, pneus, bandejas de ar-condicionado e bebedouros, por exemplo. Outro cuidado é trocar a água dos vasos de plantas por areia e redobrar a atenção com o armazenamento e o descarte do lixo.
Outra ação importante é manter os ralos e as calhas sempre limpas e sem o acúmulo de água, além de descartar corretamente copos, garrafas e outros recipientes que possam acumular água. Já para evitar a entrada de mosquitos nas residências, a orientação é manter portas e janelas fechadas ou com telas de proteção.
Internamente, a Cagece está promovendo a campanha “Todos Contra o Mosquito”. A ação conta com a atuação de brigadas contra o mosquito formadas por colaboradores voluntários, que realizam vistorias para combater possíveis criadouros do Aedes dentro das unidades da companhia.
Durante as vistorias, os voluntários recolhem itens descartados em locais impróprios como copos descartáveis, marmitas de isopor, tampas de garrafas e outros objetos que promovam o acúmulo de água, e orientam sobre os cuidados que os colaboradores devem ter.
Ciclo de reprodução do mosquito
O ciclo de vida do Aedes aegypti pode ser dividido em quatro etapas: ovo, larva, pupa e adulto e leva, em média, de 7 a 10 dias. O mosquito deposita os ovos em recipientes preferencialmente com água limpa e parada. Mas a reprodução também pode acontecer em água suja e os ovos podem permanecer por meses em ambientes secos, aguardando apenas a presença de água para se desenvolverem.
Em contato com a água, os ovos eclodem e se transformam em larvas. Nessa fase o mosquito ainda não é capaz de transmitir doenças. Em seguida, a larva se transforma em pupa, que também não é capaz de transmitir o vírus.
Somente na fase adulta o Aedes aegypti tem a capacidade de picar e transmitir doenças. Por isso, a melhor estratégia para conter a transmissão do vírus é eliminar os criadouros antes que ele chegue à fase adulta.
Por Ascom Cagece
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