Por Leonardo Henrique
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, pediu que a Polícia Federal (PF) investigue a filiação fraudulenta do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, seu rival nas eleições de 2022.
Consta, no sistema Filia, que Lula faz parte do PL desde o dia 15 de julho do ano passado. Já no histórico partidário do presidente, aparece que ele está “desfiliado” do PT, partido que fundou em 1980. O TSE aponta “claros indícios de falsidade ideológica” na filiação e que anulou a troca de legenda por ser “notório que Lula é integrante do Partido dos Trabalhadores”.
A senha usada para filiar Lula ao partido de seu adversário, Bolsonaro, é de uma advogada do PL, Daniela Leite Aguiar. O TSE descartou a hipótese de invasão ao sistema Filia. A Secretaria de Tecnologia da Informação da corte apontou que o usuário da advogada fez cerca de 75 mil ações no sistema e há indícios de que outras pessoas têm acesso à mesma senha.