Eunício Oliveira revela desejo de voltar ao Senado e minimiza possível apoio do PT a Cid Gomes

Por Leonardo Henrique

O deputado federal Eunício Oliveira (MDB) afirmou, na última sexta-feira (1), que quer retornar ao Senado pelo Ceará nas eleições de 2026. Ele também minimizou a possibilidade de o PT apoiar a reeleição do senador Cid Gomes (PDT). As declarações foram dadas ao portal Diário do Vale.

Segundo Eunício, uma possível volta à câmara alta marcaria o encerramento de sua trajetória na política. “Vamos discutir, município a município, e vamos fazer uma grande aliança para isso acontecer”, enfatizou. Em 2026, duas vagas estarão em disputa ao Senado.

Eunício Oliveira ocupou uma das vagas de senador entre 2011 e 2019, tendo sido, também, presidente do Congresso Nacional. Nas eleições de 2018, tentou se reeleger, mas perdeu a segunda cadeira para Eduardo Girão (Novo). No mesmo pleito, Cid Gomes foi o senador mais votado pelo Ceará, com 41,62% dos votos.

O deputado federal avaliou o possível cenário para a disputa na próxima eleição geral, discordando da hipótese de o governador Elmano de Freitas (PT) e o ministro da Educação, Camilo Santana, apoiarem a reeleição de Cid, porque o partido dele não está na base aliada estadual.

“O PDT resolveu ser oposição, inclusive, vai ser o nosso grande oponente em Fortaleza. O ex-governador Cid Gomes é do PDT, dificilmente, estará nessa composição”, opinou Eunício. Ele ainda disse que o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT), é um nome viável e que se destaca para o Senado em 2026.

Guimarães revelou, em entrevistas recentes, que existe um acordo, apalavrado entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Elmano e Camilo, para apoiá-lo na sua tentativa de ser senador pelo Ceará nas próximas eleições. 

Nos bastidores políticos, é tido como certo que o senador Cid sairá como candidato à reeleição na chapa governista. A outra vaga, no entanto, passou a também ser almejada por nomes como Chiquinho Feitosa (Republicanos), Domingos Filho (PSD), Zezinho Albuquerque (PP) e, agora, Eunício Oliveira.