Por Matheus Moreira/ Agência News Cariri
O Ex-assessor da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Wellington Macedo, é acusado de armar uma bomba em um caminhão carregado com mais de 60 mil litros de querosene. A intenção do atentado era explodir o artefato próximo ao aeroporto de Brasília.
O blogueiro cearense de 47 anos já é conhecido nos circuitos Bolsonaristas. Se apresentando como “preso do xandão”, havia sido preso anteriormente por ordem do ministro Alexandre de Moraes em 2021. Na época, era um dos responsáveis pela organização e incentivo ao atos antidemocráticos do dia 7 de setembro.
Graças a este fato, o acusado carregava uma tornozeleira eletrônica, usada como prova nas investigações da tentativa do atentado em Brasília. Por conta do dispositivo, foi possível rastrear a localização de Wellington, mostrando sua presença no local do crime.
Além disso, câmeras de vídeo do caminhão e próximas ao local, flagraram Wellignton e mais dois acusados, Alan Diego dos Santos Rodrigues, 32, e George Washington de Oliveira Sousa, 54, armando o dispositivo.
Operação Nero
Wellignton também é acusado pela delegacia de Polícia Civil do Distrito Federal, pelo envolvimento nos atos de vandalismo na sede da Polícia Federal no dia 12 de Dezembro. Na ação nomeada por “Operação Nero”, eram investigados os responsáveis pelo ataque ao prédio e o incêndio de veículos.
Nas suas redes sociais, o influenciador publicou um vídeos pedindo auxílio aos seguidores, afirmando ser vítima de perseguição política:
“Mais uma vez vítima da truculência da polícia política de Alexandre de Moraes. Agentes fortemente armados invadiram meu apartamento, em Brasília, como se eu fosse um bandido de alta periculosidade. Patriotas estão sendo caçados, e o único crime é lutar por um país livre e mais justo. Não aceitamos que nossa nação fique nas mãos de bandidos. O STF tem agido como milícia, soltando bandidos e prendendo cidadãos de bem”, disse.
Vida política em Sobral
Natural de Sobral, foi nomeado em 2019 ao cargo comissionado de assessor da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.
Conhecido por criar polêmicas em suas redes sociais e atacar professores do ensino público, é envolvido diretamente em mais de 60 litígios judiciais.
