Bolsonaro passa por cirurgia para desobstruir intestino e reconstruir parede abdominal, diz hospital

Ex-presidente está internado no DF Star em Brasília. Ele foi diagnosticado com uma obstrução parcial no intestino. Equipe médica realiza operação para ‘liberação de aderências’.

O Hospital DF Star informou neste domingo (13) que o ex-presidente Jair Bolsonaro está sendo submetido a uma cirurgia para liberação de aderências intestinais e reconstrução da parede abdominal.

Após passar mal em um evento do PL no Rio Grande do Norte na última sexta-feira (11), o ex-presidente foi diagnosticado com um quadro de suboclusão intestinal — uma obstrução parcial que impede a passagem normal de gases e fezes.

“As equipes que assistem [Bolsonaro] optaram de comum acordo pelo tratamento cirúrgico. Ele está sendo submetido neste momento ao procedimento cirúrgico de laparotomia exploradora, para liberação de aderências intestinais e reconstrução da parede abdominal”, diz boletim médico divulgado às 10h23 deste domingo.

As aderências no intestino de Bolsonaro decorrem das múltiplas cirurgias que o ex-presidente já fez após levar uma facada durante a campanha eleitoral de 2018.

Mais cedo, neste domingo, o senador Rogério Marinho (PL-RN), que tem acompanhado o estado de saúde do ex-presidente, informou que Bolsonaro estava sendo operado e disse que a cirurgia deve “demorar”.

Em uma rede social, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também mencionou a operação e desejou “força” e “pronta recuperação” ao ex-presidente.

Bolsonaro foi transferido, de Natal (RN) para Brasília, em uma UTI aérea na noite deste sábado (12).

Na última sexta, ele passou mal em um evento do PL no interior do Rio Grande do Norte. Em um primeiro momento, foi atendido em um hospital na cidade de Santa Cruz (RN) e, depois, encaminhado de helicóptero para Natal, onde foi tomada a decisão de transferência a Brasília.

Neste domingo, Bolsonaro passou por uma “reavaliação clínico-cirúrgica” e foi submetido a “novos exames laboratoriais e de imagem”, segundo comunicado do DF Star (leia a íntegra aqui).

Conforme o hospital, a reavaliação e os exames “evidenciaram persistência do quadro de subobstrução intestinal, apesar das medidas iniciais adotadas”.

 

Antes de decidir pela cirurgia, a equipe médica tentava neste sábado resolver o problema com medidas clínicas, como jejum, descompressão gástrica, uso de sonda e hidratação intravenosa, mas não descartava uma cirurgia.

Fonte: G1


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