Espaço funcional de fisioterapia no Hospital Regional do Cariri contribui para reabilitação de pacientes com AVC

Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode causar diversas sequelas para quem é acometido pela doença. Entre as mais comuns, estão a perda parcial ou total dos movimentos de um lado do corpo e problemas na coordenação motora, bem como déficits cognitivos, como perda de memória e dificuldade de concentração. Essas limitações impactam negativamente na qualidade de vida, sendo necessário realizar um processo de reabilitação.

No Hospital Regional do Cariri (HRC), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), que é referência no tratamento do AVC isquêmico no interior do Estado, a Unidade de AVC conta com um espaço funcional de fisioterapia projetado para promover a recuperação dos pacientes.

Uma das estratégias deste espaço é o painel sensorial, equipado com objetos que possibilitam praticar atividades que simulam o cotidiano, como falar ao telefone, abrir uma torneira, fechar um zíper, ligar um interruptor, abrir uma fechadura e amarrar um cadarço. “A ideia deste espaço surgiu da necessidade de os pacientes terem um local para trabalhar tanto a parte motora, como a parte cognitiva, sensorial e funcional, especificamente voltadas para atividades de vida diária”, explica a coordenadora do serviço de Fisioterapia do HRC, Suianne Soares.

Além do painel sensorial, o espaço dispõe de uma pista para treino de marcha, bicicleta ergométrica, jogos que estimulam a memória e a cognição, entre outros itens que contribuem para que os pacientes recuperem habilidades fundamentais para a autonomia em atividades da rotina.

Um exemplo de recuperação é a do pedreiro aposentado José Vicente de Oliveira, 62. Natural de Barbalha, ele sofreu um AVC no mês de dezembro de 2024 e precisou ficar internado no HRC. Durante os dias de tratamento, seu José Vicente foi um dos pacientes que usou o espaço funcional na Unidade de AVC. “Agora eu estou me sentindo bem, estou melhor do que estava antes”, comenta o paciente após a sessão de fisioterapia.

De acordo com Suianne Soares, o impacto positivo dessa estratégia vai além da recuperação física. “Há também os benefícios para a saúde mental, pois ao sair do leito e estar em interação com outros pacientes eles se tornam mais engajados. É uma atividade mais atrativa e agradável”, destaca.

Por Naiara Carneiro/Ascom


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