Casos de Srag por Covid-19 seguem em queda no Ceará, aponta boletim InfoGripe

Segundo o informe da Fiocruz, há um sinal de queda nas tendências de longo prazo — últimas seis semanas — e de curto prazo — últimas três semanas — para os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país.

Em 2025, já foram notificados 3.593 casos de SRAG, sendo 1.078 (30%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 1.418 (39,5%) negativos, e ao menos 827 (23%) ainda aguardam resultado laboratorial

Maior impacto em crianças pequenas e idosos

Conforme o informe, nas últimas semanas, é apresentado um maior impacto em crianças pequenas e idosos em relação à incidência semanal média de Srag por Covid-19. Os maiores índices de mortalidade são na população acima de 65 anos.

Tatiana Portella, pesquisadora do InfoGripe, destaca que além do aumento de casos em idosos, também está acontecendo entre jovens e adultos do Norte e Nordeste. “Como é o caso do Amazonas, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.”

Em locais fechados, com maior número de pessoas e menor circulação de ar, é recomendado o uso de máscaras. Se houver sintomas, indica-se ficar em casa em isolamento. Caso não seja possível, a máscara também é recomendada.

No Ceará, os casos de Srag ligados à Covid-19 seguem em início de queda, porém os casos entre os idosos do Estado começam a dar indícios de reversão. O boletim também apontou aumento dos casos de Srag compatíveis com Covid-19 nos estados do Maranhão, Rondônia e Tocantins.

Nos estados do Acre, Alagoas, Pernambuco e Piauí e Roraima, o cenário é oscilante, com recomendação de atenção devido ao aumento de casos nas regiões Norte e Nordeste. Confira as quatro capitais com crescimento de casos de SRAG:

  • João Pessoa (PB)
  • Teresina (PI)
  • Manaus (AM)
  • Porto Velho (RO)

Nas últimas quatro semanas, os casos positivos foram distribuídos em: Covid-19 (51,1%), rinovírus (21,4%), vírus sincicial respiratório (10,9%), influenza A (7,5%) e influenza B (3,6%).

Já os óbitos entre os casos que testaram positivo ficaram da seguinte forma: Covid-19 (79,1%), rinovírus (7,9%), influenza A (4,3%), influenza B (2,8%) e vírus sincicial respiratório (1,2%).

Por Bárbara Mirele/O POVO


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