Bolsonaro diz que Trump o convidou para posse e pede a Moraes para liberar passaporte

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira, 8, que foi convidado a acompanhar a posse de Donald Trump (Republicano) em Washington D.C., nos Estados Unidos, marcada para o dia 20 de janeiro de 2025. Para isso, o ex-presidente precisa tentar obter o passaporte de volta. Nesse sentido, ele também diz que solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a liberação do documento.

“Meu Advogado, Dr. Paulo Bueno, já encaminhou para o ministro Alexandre de Moraes pedido para eu reaver meu passaporte e assim poder atender a este honroso e importante evento histórico”, diz Bolsonaro.

As afirmações foram publicadas no X (ex-Twitter) nesta quarta-feira, 8. Na postagem, ele acrescenta um agradecimento ao seu terceiro filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), pelas articulações políticas.

“Agradeço a meu filho, o deputado federal (Eduardo Bolsonaro) pelo excelente trabalho nesta relação com a família do Presidente Donald J. Trump”, escreveu na rede social.

Para Bolsonaro poder ir à posse de Trump nos Estados Unidos, a defesa dele teve que recorrer outra vez ao STF. Cabe lembrar que a última tentativa de recuperar o passaporte, feita no dia 20 de outubro do ano passado, foi negada por unanimidade pela 1ª Turma do STF – colegiado composto por Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux.

O passaporte de Bolsonaro foi apreendido em fevereiro de 2024, por determinação de Alexandre de Moraes. Em razão das apurações das supostas tentativas de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula (PT), o ex-chefe do Executivo teve seu passaporte retido e está proibido de sair do País durante as investigações.

Além disso, o ministro do STF impediu o ex-presidente de manter contato com outros investigados, tais como Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, partido de Bolsonaro.

Os advogados de Jair Bolsonaro alegaram que a retenção do passaporte é “absolutamente desnecessária para a investigação”.Enquanto Alexandre de Moraes afirmava que a medida é necessária para impedir que o ex-presidente e demais envolvidos deixem o País devido à repercussão midiática do avanço das investigações da Polícia Federal sobre atuação deles no caso.


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