Em uma cidade do Pará, Ourilândia do Norte, eleitores venderam o seu voto e foram para as urnas com um óculos-espião, a fim de que comprovassem que o voto vendido fosse realmente confirmado no vereador Edivaldo Borges Gomes, o Irmão Edivaldo (MDB).
Os óculos, com uma microcâmera embutida, chamaram a atenção de uma mesária. Mais de uma pessoa na mesma seção eleitoral entrou com o objeto.
A mesária disse à polícia que, “em determinado momento, observou um eleitor portando óculos com espessura extensa. E depois de alguns instantes, uma adolescente estava com o mesmo objeto no bolso”.
Ela contou que abordou a eleitora e acionou os funcionários da Justiça Eleitoral, que descobriram que os óculos possuíam uma câmera acoplada.