O senador Eduardo Girão (Novo-CE) solidarizou-se com a advogada Rosana Rabelo, que, recentemente eleita para o Conselho Tutelar de São José dos Campos (SP), com mais de 7 mil votos, teve sua candidatura impugnada por suposto abuso de poder econômico durante a campanha. Para o senador, houve “perseguição ideológica” contra a advogada.
— Rosana foi eleita após fazer uma campanha propositiva, com pautas conservadoras, como a luta contra a erotização das crianças e o aumento da fiscalização das instituições […]. Ela fez uma campanha limpa, defendendo o que ela acredita, a pauta cristã, como esposa, mãe, advogada atuante na defesa da família […]. Quero aqui manifestar minha total solidariedade à advogada, vítima dessa perseguição abusiva e claramente ideológica, que não tem o menor cabimento em nossa democracia — afirmou, em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (29).
O parlamentar destacou que as eleições para conselheiros tutelares deste ano, ocorridas em primeiro de outubro, mobilizaram um número grande de candidatos, “refletindo a diversidade ideológica do processo democrático”. Segundo ele, a mobilização resultou na eleição de “conselheiros comprometidos com a defesa da vida e da família”.
— Estamos assistindo a um envolvimento maior da sociedade no sentido de valorizar e fiscalizar o trabalho do Conselho Tutelar, além das boas iniciativas das candidaturas de pessoas preparadas e com perfil conservador que só fazem melhorar, cada vez mais, o nível de atuação dos conselheiros. E toda a sociedade ganha com isso, especialmente nossas crianças e adolescentes — concluiu.
Para o senador, a perseguição contra a advogada fica evidenciada pelos argumentos usados na impugnação.
— A denúncia formal ao Ministério Público foi de um suposto ‘abuso de poder econômico’, entre aspas, durante a campanha eleitoral, por meio do uso de partidos políticos ou entidades religiosas para gerenciar a candidatura. Ocorre que, em todas as eleições anteriores, sempre existiram candidatos com perfil não conservador apoiados por sindicatos e outros grupos, que nunca foram perseguidos dessa forma.
Fonte: Agência Senado