O Governo do Estado e a Gol Linhas Aéreas fecharão acordo que permitirá a implementação de novos voos internacionais adicionais e inéditos com a companhia
O Governo do Estado e a Gol Linhas Aéreas fecharão acordo que permitirá a implementação de novos voos internacionais adicionais e inéditos com a companhia, bem como de novos voos domésticos para o Ceará.
A negociação entre as partes tomou maiores proporções e passaria a trazer ligações duas vezes semanais para Bogotá, duas ligações semanais para Buenos Aires, ambas a partir de Fortaleza, e, no contexto, de Juazeiro do Norte, três frequências semanais para Brasília.
O acordo envolveria, portanto, a criação de 6 novos voos ao Estado, dado que 1 frequência para Buenos Aires opera intermitente. As informações foram passadas com exclusividade pelo deputado federal Yury do Paredão, que já de alguns meses vem acompanhando de perto as negociações. “Nos reunimos com o governador Elmano, a empresa Gol e eu. Ele foi muito solícito e deu tudo o apoio para empresa fazer essas operações”.
A contrapartida do Estado perante a companhia aérea seria a redução do ICMS sobre combustível de aviação de 12% para 6%, queda de 50% de alíquota. A confirmação dependeria da assinatura de decreto advindo do Governo Estadual.
“Creio que a empresa Gol comece a operar essas linhas todas em setembro”, afirmou Yury do Paredão. Essa previsão também é compartilhada por fontes do mercado aéreo consultadas.
A volta de uma ligação entre o Cariri e Brasília é demanda antiga da região que contava com voos diários para a capital federal até 2019, quando houve a quebra da Avianca Brasil.
A Gol operou esse trecho na primeira metade de 2017, três vezes por semana, concomitantemente com as operações da Avianca Brasil, e manteve ocupação média de 74% de ocupação, enquanto a Avianca que operava diariamente manteve 80%. Assim, soa estranho conceder benefício para uma rota que possui tanto potencial.
Coerente se pensar que a estratégia acima ataca dois pilares solicitados pelo próprio governador Elmano à Secretária Yrwana: “internacionalização e interiorização de operações aéreas”.
Com informações de Igor Pires do DN