Após sofrer perdas durante a maior parte do ano passado, o bitcoin e outras criptomoedas estão se recuperando em 2023, gerando especulações de que o chamado inverno criptográfico — o equivalente mundial de ativos digitais a um mercado em baixa — acabou.

Bitcoin, a criptomoeda mais popular do mundo, subiu 25% em relação ao mês passado, pairando acima de US$ 20.000 pela primeira vez desde novembro, quando a implosão da plataforma de negociação de Sam Bankman-Fried, FTX, chocou o setor.

O Ethereum, a segunda criptomoeda, subiu mais de 30% no mês passado, negociado acima de US$ 1.500 nesta segunda-feira (14).

“Wall Street está muito confiante de que o fim do ciclo de aperto do Fed está chegando e isso está fornecendo algum suporte subjacente para cripto”, escreveu Ed Moya, analista sênior de mercado da Oanda, na sexta-feira (13).

“A menos que ouçamos alguma forte resistência do Fed ou se os preços das commodities subirem, os traders de cripto não devem se surpreender se o Bitcoin for capaz de estender seus ganhos recentes.”

O Bitcoin atingiu o pico há mais de um ano, em novembro de 2021, pouco antes de US$ 69.000. Dois meses atrás, quando o contágio do FTX tomou conta do mercado de ativos digitais, o bitcoin caiu para a mínima de dois anos de US$ 15.480.

Enquanto os mercados de ações e títulos dos EUA estão fechados na segunda-feira em observância do Dia de Martin Luther King, Jr., as criptomoedas são negociadas 24 horas por dia, sete dias por semana.