Os 101,8 milhões de consumidores que pretendem comprar presentes no Dia dos Pais neste ano vão gastar, em média, R$ 236,77 com as recordações, mostra levantamento realizado pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito).
Se a expectativa for confirmada, a data deverá movimentar R$ 24,09 bilhões no comércio. Apesar da importante ativação na economia, o número de consumidores que não pretendem comprar presentes em 2022 cresceu 6 pontos percentuais em comparação com o ano passado, passando de 21% para 27%.
Em relação aos gastos, 34% têm intenção de gastar o mesmo valor que em 2021, 29% desejam desembolsar mais e 26% querem gastar menos. Entre aqueles que pretendem gastar mais, 50% querem comprar presentes melhores, 49% acreditam que o preço dos produtos está mais alto e 19% querem comprar mais presentes.
Já entre aqueles que pretendem gastar menos, 37% querem economizar, 36% estão com o orçamento apertado, 20% citam as incertezas do cenário econômico e 18% precisam pagar dívidas atrasadas.
De acordo com o levantamento, oito em cada dez consumidores (78%) pretendem pesquisar preços para economizar antes de fazer as compras do Dia dos Pais.A maioria utiliza sites e aplicativos (73%), lojas de shopping (53%), redes sociais (41%) e lojas de rua (38%).
Para 75% dos entrevistados que fizeram compras na data em 2021, os produtos estão mais caros neste ano. Já 17% acreditam que estão na mesma faixa de preço e 8% que estão mais baratos.
Como no ano passado, as roupas correspondem à maior parte das intenções de compra para a data (54%), seguidas de perfumes e cosméticos (37%), calçados (35%) e acessórios (25%), como meias, cintos, óculos, carteiras e relógios.
A grande maioria dos consumidores (78%) pretende pagar o presente à vista, principalmente por Pix (29%), com dinheiro (25%) e cartão de débito (24%). E 37% preferem pagar a prazo, principalmente com parcelas no cartão de crédito (33%). A média geral é de 3,4 prestações.
O levantamento mostra ainda que 82% dos consumidores pretendem pagar o presente sozinhos, enquanto 14% vão dividir o valor, seja uma parte (8%), seja integralmente (5%), com outra pessoa. Entre esses, 27% pretendem dividir o pagamento porque os preços estão muito altos, 26% querem dar um presente melhor/mais caro e 23% afirmam que é uma forma de reduzir os gastos.
Dos entrevistados, 65% pretendem presentear o próprio pai, 21% o esposo, 13% o pai de seus filhos e 10% o sogro. Os consumidores pretendem comprar, em média, 1,8 presente.
Fonte: R7