De acordo com Wall Street Journal, recurso de segurança deve aparecer em 2022.
A Apple estaria trabalhando em um recurso inédito de segurança para lançar no iPhoneem 2022: a possibilidade de detectar acidentes de carro e ligar automaticamente para a emergência. Algumas montadoras de automóveis já contam com essa função, mas a chegada da ferramenta ao smartphone, possivelmente oferecida de maneira gratuita, democratizaria o acesso à funcionalidade.
Hoje em dia, o OnStar da General Motors (GM) e o UConnect da Fiat/Chrysler são pagos e restritos a apenas alguns veículos. Já o dispositivo da Apple funcionaria em qualquer iPhone da próxima geração e trabalharia em conjunto com o Apple CarPlay, recurso multimídia para automóveis.
De acordo com os documentos da Apple analisados pelo site do Wall Street Journal, a iniciativa faz parte do projeto “IronHeart”, que pretende conectar os smartphones às configurações de carros mais modernos, como forma de detectar possíveis acidentes de forma mais precisa. Segundo o relato, tal tecnologia estaria presente também nas novas versões do Apple Watch.
Desde o lançamento do Apple Watch Series 4, o relógio inteligente traz uma função que pode detectar a queda do usuário, em caso de uma variação brusca de movimento, quando ele desaba de uma bicicleta ou cai na rua por causa de uma parada cardíaca, por exemplo. Assim, a nova detecção de acidentes de carros, para os dispositivos com WatchOS, seria mais uma evolução do dispositivo.
A reportagem do WSJ relata também que o novo mecanismo deve funcionar de forma semelhante aos recursos de detecção de acidentes do novo smartphone do Google, o Pixel 6, lançado nos Estados Unidos em outubro de 2021. Tal celular pode iniciar uma chamada de voz automaticamente com o telefone de resgate da cidade após detectar um acidente, ou até mesmo começar uma gravação de vídeo de forma silenciosa e enviar para o contato de confiança.
Conforme relatado anteriormente, algumas montadoras de veículos já disponibilizam métodos próprios de detecção de acidentes. No entanto, as empresas cobram valores anuais para os usuários utilizarem o recurso que funciona como um seguro, oferecendo também serviços mecânicos e de reboque em caso de problemas com o automóvel. Segundo o site The Verge, a GM, por exemplo, fatura mais de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 11,2 bilhões) anualmente só com essa ferramenta.
Fonte: TechTudo