O Instituto do Meio Ambiente (IMA) em Alagoas divulgou, nesta quinta-feira (21), que análises feitas em trechos de praias do litoral alagoano onde ocorreram o surgimento de óleo não apresentam mais contaminação por químicos.
De acordo com as amostras coletadas em pontos do litoral e enviadas para laboratório, as concentrações de contaminantes como Benzeno, Etilbenzeno, Tolueno e Xileno estão dentro do Limite de Quantificação do método (LQ), que segue o parâmetro de 0,5µg/L, aferido por resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
As amostras, analisadas pelo Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep), foram coletadas em oito pontos diferentes da capital e dos Litorais Norte e Sul do Estado, nos seguintes municípios:
Piaçabuçu;
Feliz Deserto;
Coruripe;
Barra de São Miguel;
Maceió;
São Miguel dos Milagres;
Japaratinga;
Maragogi.
As coletas ocorreram nos dias 13 e 14 de novembro. Ao mesmo tempo, a equipe do IMA coletou amostras em 10 diferentes pontos para análise de PH, Salinidade e a presença da bactéria Escherichia coli, já uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) coletou amostras de água, óleo, solo e peixe, e estabeleceram o prazo de 10 dias para divulgação dos resultados preliminares.
Os resultados das análises feitas pelo laboratório indicam segurança de uso por parte dos banhistas.
Mas o instituto faz um alerta: “em caso de avistamento de manchas de óleo, tanto nos pontos onde foram feitas as coletas como em quaisquer outros trechos de praia, a pessoa deve evitar o contato direto e avisar à prefeitura local para que sejam tomadas as devidas providências”.
Fonte G1.coom