Galo da Madrugada destina parte da renda da venda de camisas a instituições sociais

Em 2020, parte da renda do Galo da Madrugada obtida por meio da venda das camisas vai ser destinadas a instituições sociais como o Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GAC) e a Associação Pernambucana de Apoio aos Doentes de Fígado (Apaf). As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (20).

Segundo a organização do bloco, a venda das camisas do desfile de 2020, que tem o tema “Xilogravuras no Cordel do Frevo”, começa na última semana de novembro, na sede do Galo, em São José, no Centro do Recife, e nas lojas Narciso Enxovais. Cada camisa custa R$ 30 e, a cada venda, R$ 1 será destinado ao GAC e à Apaf, associações sem fins lucrativos.

O GAC auxilia crianças e jovens dos 0 aos 19 anos no tratamento de câncer. Já a Apaf oferece apoio assistencial, reintegração profissional, casa de apoio e refeições para pacientes com problemas hepáticos, clínicos ou cirúrgicos.

Como parte da parceria social do bloco com as instituições, a médica Vera Morais, à frente do GAC, vai fazer um ciclo de palestras sobre como identificar câncer na sede do Galo, no bairro de São José, no Centro do Recife. A ação é voltada para moradores da região.

Em 2020, o Galo da Madrugada também dá continuidade ao projeto Galo Sangue Bom, realizado na Fundação Hemope. A ação leva diretores da agremiação, passistas e integrantes da orquestra de frevo para um mutirão de doações de sangue uma semana antes do carnaval.

Homenagens

Além de reverenciar o artista J. Borges, o Galo da Madrugada também busca homenagear outros nomes e manifestações da cultura popular pernambucana. Através do selo “Gigante Guardião da Cultura”, o bloco vai condecorar o Mestre Galo Preto, Patrimônio Vivo de Pernambuco; as indígenas Carmem Fulni-ô, Jaqueline Xukuru e Cléo Pankararu; o poeta e xilogravurista Mestre Dila de Caruaru; e a dupla de emboladores Caju e Castanha.

No dia do desfile, marcado para 22 de fevereiro de 2020, os homenageados desfilam nos carros alegóricos do bloco. Ao todo, seis veículos percorrem todo o trajeto do bloco, retratando a história da xilogravura e da literatura de cordel. A flora e a fauna do Sertão e a vida do povo sertanejo estão entre os destaques dos carros, preparados pelo cenógrafo Ary Nóbrega.

Fonte: G1.com