Damares Alves será ministra de Mulher, Família e Direitos Humanos

Advogada e pastora evangélica, futura ministra é assessora do senador Magno Malta desde 2015; novo ministério ficará responsável pela gestão da Funai

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, escolheu Damares Alves para o Ministério das Mulheres, Família e Direitos Humanos. A pasta vai abrigar a Funai (Fundação Nacional do Índio), que hoje está na Justiça

Trata-se da segunda mulher indicada para o primeiro escalão do próximo governo. Além de Alves, Bolsonaro confirmou a deputada Tereza Cristina para o Ministério da Agricultura.

O anúncio da ministra foi feito pelo futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ao lado do deputado federal eleito Julian Lemos (PSL-PB), que foi por três vezes alvo da Lei Maria da Penha, acusado de agressão pela irmã e pela ex-mulher. O caso foi revelado pela Folha de S.Paulo.

Damares é advogada e atualmente está lotada como assessora no gabinete do senador Magno Malta (PR-ES). O parlamentar capixaba é amigo de Bolsonaro e chegou a ser cotado para o Ministério da Cidadania, mas a ideia foi abandonada após críticas de apoiadores.

A indicação deixa de lado nomes apresentados pela bancada evangélica, que declarou apoio a Bolsonaro ainda durante a campanha e vinha se queixando de não ter pedido acolhido pelo eleito.

Os evangélicos levaram na semana passada os nomes do pastor e deputado Marco Feliciano (Podemos-SP) e dos deputados Gilberto Nascimento (PSC-SP) e Ronaldo Nogueira (PTB-RS).

Eles pretendiam emplacar uma das três opções no novo Ministério da Cidadania. Bolsonaro, contudo, decidiu indicar o ex-ministro de Temer Osmar Terra para a pasta e mudou os planos ao decidir que Direitos Humanos seria um ministério independente. Com informações da

fonte: Notícias ao Minuto