O candidato do PSDB à Presidência da República, Geral Alckmin, não decola nas pesquisas de intenção de voto e tem aparecido na casa dos 8%, ocupando apenas o quarto lugar. Nesta última semana de campanha, deve focar na tentativa de chamar o eleitor à racionalidade.
A ideia é defender que o extremismo representado pelas candidaturas de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) não é bom para o Brasil. No entanto, poucos ainda acreditam em uma guinada do tucano nesta reta final.
Diante do cenário, em caso de segundo turno, a última pesquisa Datafolha, conforme destaca a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, mostra que a maioria dos eleitores do ex-governador paulista apoiaria o petista: 46%. Já a fatia que migraria para a chapa do militar seria de 31%.
Dentro do PSDB, o apoio para o segundo turno também já começou a ser discutido e divide os integrantes. Conforme reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, reservadamente, tucanos admitem que o partido pode viver o maior racha de sua história e “implodir”.
Um dos fundadores da legenda, o jurista José Gregori, ex-ministro da Justiça e titular da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos no governo Fernando Henrique Cardoso, disse considerar um “equívoco” a aproximação de setores tucanos com Bolsonaro, colocando-se “diametralmente” contra.
Já o líder do PSDB na Câmara, deputado Nilson Leitão, afirmou que apoiará o candidato do PSL. “Vou ser leal ao Geraldo até o último dia, mas, se ele não for para o segundo turno, sou anti-PT e vou encaminhar na bancada o apoio ao Bolsonaro. O PT nós já conhecemos e não podemos experimentar de novo”.
Fonte: notícias ao minuto