Para proteger o celular de danos ou roubos, os pernambucanos têm investido na proteção para os telefones. Segundo a Federação Nacional de Seguros Gerais, o estado lidera o ranking nacional de aumento na contratação de seguros, com 121% de crescimento da busca pelo serviço, entre os meses de janeiro e novembro de 2017, em relação ao mesmo período de 2016. (Veja vídeo acima)
Para quem vive na capital pernambucana, a violência é um fator que motiva a contratação de seguros. “Para a gente que vive andando de transporte público é muito difícil pela insegurança”, comenta a professora Layzza Pereira.
No comércio do Recife, os seguros têm preços variados. Em uma loja de um shopping no Centro da cidade, por exemplo, há serviços de R$ 20 a R$ 280, dependendo do modelo do celular.
De acordo com o advogado Leonardo Cocentino, o preço também varia conforme o tipo de seguro. Há variedades no mercado: para roubo e furto qualificado, danos acidentais e garantia estendida. “Se o fabricante não cobre danos de mau uso, a seguradora também não vai ser obrigada a cobrir”, explica.
Em caso de roubo, o advogado alerta que é preciso registrar um boletim de ocorrência na polícia e, em seguida, avisar para a seguradora sobre o ocorrido. “É preciso entregar o BO, uma cópia da nota fiscal e o IMEI, número de identificação do aparelho”, diz. É possível encontrar o número discando *#06#.
“Normalmente, há um desconto sobre o valor da nota fiscal, pois um aparelho com um ano de uso, por exemplo, não vai ter o mesmo preço de mercado de quando foi adquirido”, alerta.
Ainda segundo Cocentino, as seguradoras não cobrem furtos simples – quando o celular é subtraído sem esforço – e casos de perda e esquecimento de celulares. “Isso acontece porque tais situações propiciam um número maior de fraudes na comunicação dos sinistros para com as seguradoras”, esclarece o advogado.
Alerta celular
O roubo também pode ser registrado no sistema Alerta Celular, criado pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco para recuperar aparelhos. Em quase um ano de atuação, o programa devolveu 58% dos celulares recuperados às vítimas dos crimes.
Fonte: G1