Trinta e oito municípios de Alagoas tiveram a situação de emergência por causa da seca reconhecida pelo Governo do Estado. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (1º) pela Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), e o decreto deve ser publicado no Diário Oficial do Estado (DOE).
Ainda segundo a AMA, o Governo entrou em contato com o Ministério da Integração Nacional para pedir que a avaliação do decreto seja antecipada, e a Operação Pipa, retomada imediatamente nesses locais.
Os municípios em situação de emergência são
- Água Branca;
- Arapiraca;
- Batalha;
- Belo Monte;
- Cacimbinhas;
- Canapi;
- Carneiros;
- Craíbas;
- Coité do Nóia;
- Delmiro Gouveia;
- Dois Riachos;
- Estrela de Alagoas;
- Girau do Ponciano;
- Inhapi;
- Igaci;
- Jacaré dos Homens;
- Jaramataia;
- Lagoa da Canoa;
- Major Izidoro;
- Maravilha;
- Mata Grande;
- Minador do Negrão;
- Monteirópolis;
- Olho D’Água das Flores;
- Olho D’Água do Casado;
- Olivença;
- Ouro Branco;
- Palestina;
- Palmeira dos Índios;
- Pão de Açúcar;
- Pariconha;
- Piranhas;
- Poço das Trincheiras;
- Quebrangulo;
- Santana do Ipanema;
- São José da Tapera;
- Senador Rui Palmeira;
- Traipu.
O programa de distribuição de água por carros-pipa é realizado pelo Exército, e foi suspenso pelo Governo Federal alegando seca fraca. Os prefeitos, no entanto, dizem que o volume de chuvas não foi suficiente para encher os reservatórios, e que a água potável anda escassa.
“Este ano tem sido bastante irregular, com um dos piores invernos. Maio choveu, junho foi seco, julho choveu um pouco, mas não deu para molhar a terra. Os agricultores não conseguem arar as terras para fazer plantio. Infelizmente, vamos ter prejuízo na agricultura”, afirma Hugo Wanderley, presidente da AMA.
No decreto, o governador Renan Filho (MDB) diz que compete ao Estado a preservação do bem-estar da população e das atividades socioeconômicas das regiões atingidas por eventos adversos, bem como a adoção imediata das medidas que se fizerem necessárias para, em regime de cooperação, combater situações emergenciais.
O governador alega ainda que os habitantes dos municípios afetados não superaram os danos e prejuízos provocados pelo evento adverso [seca], haja vista a situação socieconômica desfavorável da região e o agravamento da situação em virtude da falta de chuvas, o que exige do Poder Executivo Estadual a adoção de medidas urgentes para restabelecer a normalidade das regiões afetadas.
Para que os municípios passem a receber recursos da União, os decretos ainda precisam ser reconhecidos pelo Governo Federal.
Fonte: G1