Conforme o órgão, de janeiro até o dia 16 de junho de 2018, a capital e RMS registraram variação de 2,77%. Já 2017 (de janeiro a dezembro) fechou com 2,35% de inflação.

Em maio, Salvador e região tiveram inflação de 1,11%, o maior índice do país. O percentual foi quase três vezes maior que a média nacional, que ficou em 0,4%.

A variação até agora em 2018 na capital e região é a terceira maior do país, ficando atrás apenas do acumulado do semestre nas regiões metropolitanas de Porto Alegre (2,97%) e Rio de Janeiro (2,88%). Está ainda acima da média nacional, que é de 2,35%.

O aumento na energia elétrica, gás de cozinha e combustíveis, considerados produtos e serviços essenciais, impactaram no restante das coisas, contribuindo para jogar a inflação para cima.

A greve dos caminhoneiros, que durou quase duas semanas e que provocou desabastecimento e prejuízos em todos os setores, também ajudar a elevar os preços no mês de junho. Não se observava um junho com inflação tão alta desde 1995.

“Infelizmente, essa piora talvez seja o resultado mais negativo dessa situação inflacionária, que vai fazer com que você tenha uma restrição maior em relação ao consumo e uma tendência de manutenção da taxa de desemprego. Infelizmente, essas condições macroeconômicas de emprego e de renda não vão melhorar, pelo menos até 2019”, afirma o economista Gustavo Pessoti.