Na última segunda-feira (26), YouTube, Facebook, Twitter e Microsoft anunciaram a criação de um fórum para combater o conteúdo terrorista em suas plataformas. O Fórum Global de Internet para Combate ao Terrorismo, como foi nomeado, servirá para o compartilhamento de soluções em tecnologia para a remoção deste tipo de material. Além disso, também haverá pesquisas de contraposição a este discurso.
De acordo com um comunicado divulgado pelas empresas envolvidas, o fórum “vai formalizar e estruturar áreas existentes e futuras de colaboração entre nossas companhias e fomentar cooperação com empresas de tecnologia menores, grupos da sociedade civil, acadêmicos, governos e órgãos supranacionais como a União Europeia e a ONU”. YouTube , Facebook, Twitter e Microsoft tomaram a decisão devido à pressão feita por diversos Chefes de Estado que, após uma série de ataques realizados por militantes, pediram para que companhias desenvolvessem tecnologias que melhorassem a detecção e exclusão deste tipo de conteúdo.
A ideia do fórum é que as empresas aprimorem seu trabalho técnico atuando em conjunto. “Ao trabalhar juntos, compartilhando as melhores ferramentas tecnológicas e de organização, podemos ter um maior impacto contra a ameaça que representam os conteúdos terroristas online”, disseram as companhias.
As organizações também deverão utilizar o fórum para trocar suas principais teecnicas para a identificação de conteúdo terrorista. Para isso, será necessário definir “métodos padrões de transparência” para que estes materiais sejam removidos. É previsto que haja colaboração de grupos da sociedade civil, governos, instituições acadêmicas e até mesmo da Organização das Nações Unidas e da União Europeia.
Além disso, de acordo com as grandes empresas, algumas companhias menores também estão ajudando no combate ao extremismo. Organizações como o Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais também estão participando.
No início deste mês, o Facebook já havia revelado algumas ações aplicadas para a retirada de material terrorista da sua rede. Algum tempo depois, o Google também anunciou novas medidas para a identificação e remoção de conteúdo deste tipo do YouTube.
Fonte: Tecnologia – iG