Ceará lidera doações de fígado, coração e córneas no Norte/Nordeste
Quanto ao número de transplantes realizados entre ano, houve um aumento de cerca de 10% em relação ao 1º trimestre de 2016
O Estado do Ceará, anualmente, fica entre os estados que mais realizam transplantes de órgãos no país, com recordes sucessivos ( FOTO: Fernanda Siebra )
11:15 · 19.05.2017
O Ceará é líder do Norte/Nordeste em número de transplantes de fígado, coração e córneas no 1º trimestre de 2017. No caso das doações de rim e medula óssea, o Estado ficou em 2º e 3º lugares, respectivamente. O dados são referentes ao balanço mais recente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).
O documento divulgado esta semana aponta que o Ceará registrou ainda 141 potenciais doadores, que são pessoas que morreram por morte encefálica, de janeiro a março deste ano contra os 138 do mesmo período de 2016. Já quanto ao número de doadores efetivos, o Ceará registrou 52. Em ambas as situações, o Estado também é o principal do N/NE.
Quanto ao número de transplantes realizados entre ano, houve um aumento de cerca de 10% em relação ao 1º trimestre de 2016. Segundo a ABTO, foram realizados 373 em 2017 contra 337 ano passado. O maior número de transplantes foi de córneas (243), seguido de fígado (53) e rim (48). Entre os órgãos doados, o número de rins diminuiu cerca de 15%.
TRANSPLANTES NO CEARÁ – 1º TRIMESTRE
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Os dados tornam ainda mais significativos quando considerada a taxa de doadores por milhão da população (pmp). Enquanto o total brasileiro no trimestre ficou em 15,9 pmp, o cearense atingiu a marca de 23,2 pmp, o que representa também o maior índice entre os estados nordestinos.
Marca
Em 2017, o Ceará alcançou uma marca histórica: mais de 300 transplantes de medula óssea realizados no Estado desde 2008. Segundo o governador Camilo Santana, os resultados apresentados pelo corpo de profissionais do Hemoce e do Hospital Universitário são merecedores de todas as condecorações, devido à estrutura e competência demonstradas por resultados representativos, como o de número de pacientes transplantados, através do serviço público estadual.
“Esse é um momento da sociedade mostrar o reconhecimento do trabalho que o Hemoce tem feito, em parceria com o Walter Cantídio, com os transplantes que são realizados aqui no Estado. Estamos salvando vidas não só do Ceará, como também de outros estados do país. O Hemoce nos encanta pela estrutura, tecnologia, pelo zelo e pelo amor que as pessoas tem aqui. É uma instituição pública que serve ao povo cearense, que serve às pessoas do país, é referência no Brasil inteiro”, disse o governador.
2016: mais um recorde
Em 2016, o Ceará superou o recorde registrado em 2015: foram realizados 1.864 transplantes de órgãos e tecidos no Estado, 431 a mais que no ano anterior, quando foram registrados 1.433 transplantes. Os destaques em 2016 foram os transplantes de córnea, coração e medula óssea, os maiores da história. O número de transplantes de córnea foi 1.260 ante 831 do recorde anterior, registrado em 2015. Os 97 transplantes de medula óssea superaram os 80 de 2015. Os transplantes cardíacos em 2016 também foram 32, quando no ano anterior foram 24. Ainda no ano passado, o Ceará registrou 195 transplantes de fígado, 255 de rim e seis de pulmão.
Os dados tornam ainda mais significativos quando considerada a taxa de doadores por milhão da população (pmp). Enquanto o total brasileiro no trimestre ficou em 15,9 pmp, o cearense atingiu a marca de 23,2 pmp, o que representa também o maior índice entre os estados nordestinos.
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Em 2017, o Ceará alcançou uma marca histórica: mais de 300 transplantes de medula óssea realizados no Estado desde 2008. Segundo o governador Camilo Santana, os resultados apresentados pelo corpo de profissionais do Hemoce e do Hospital Universitário são merecedores de todas as condecorações, devido à estrutura e competência demonstradas por resultados representativos, como o de número de pacientes transplantados, através do serviço público estadual.
“Esse é um momento da sociedade mostrar o reconhecimento do trabalho que o Hemoce tem feito, em parceria com o Walter Cantídio, com os transplantes que são realizados aqui no Estado. Estamos salvando vidas não só do Ceará, como também de outros estados do país. O Hemoce nos encanta pela estrutura, tecnologia, pelo zelo e pelo amor que as pessoas tem aqui. É uma instituição pública que serve ao povo cearense, que serve às pessoas do país, é referência no Brasil inteiro”, disse o governador.
2016: mais um recorde
Em 2016, o Ceará superou o recorde registrado em 2015: foram realizados 1.864 transplantes de órgãos e tecidos no Estado, 431 a mais que no ano anterior, quando foram registrados 1.433 transplantes. Os destaques em 2016 foram os transplantes de córnea, coração e medula óssea, os maiores da história. O número de transplantes de córnea foi 1.260 ante 831 do recorde anterior, registrado em 2015. Os 97 transplantes de medula óssea superaram os 80 de 2015. Os transplantes cardíacos em 2016 também foram 32, quando no ano anterior foram 24. Ainda no ano passado, o Ceará registrou 195 transplantes de fígado, 255 de rim e seis de pulmão.