O vereador Amadeu de Freitas (PT) defendeu, durante a sessão de segunda-feira (6), a realização de concurso para a profissionalização do serviço público em Crato. O parlamentar afirma entender que a situação financeira do município requer contratações temporárias, porém argumenta que é preciso encontrar uma solução para viabilizar um concurso público em Crato.
“Sempre defendemos que o serviço público seja profissional. A população merece um serviço público de qualidade e, para que ele exista, é preciso que os servidores sejam profissionalizados, que tenham carreira e que sejam reconhecidos e valorizados ao longo dela, que só pode existir através do concurso público”, declara Amadeu.
O vereador cita a legislação municipal para afirmar que é permitido à Prefeitura do Crato contratar profissionais de forma temporária para suprir carências de pessoal, como tem feito. “Porém, nós não podemos transformar o que é excepcional, o que é exceção, na regra”, acrescenta.
Amadeu de Freitas relembrou a visita do sindicalista Oldack Cesar a sessão da Câmara em 7 de fevereiro. Ao usar a Tribuna, Oldack enfatizou a necessidade de o município realizar concurso público para que novos trabalhadores possam contribuir com o regime previdenciário próprio do município – a PreviCrato.
“Há uma questão levantada pelo Sindicato de que sem a contratação de servidores via concurso público, corre o risco de a previdência não ter as receitas necessárias para, no futuro, pagar a quem trabalha hoje”, diz Amadeu. “É necessário que sempre que servidores se aposentem, sejam contratados outros para os substituírem”, completa.
Diante das restrições de recursos federais e estaduais e da própria arrecadação municipal, Amadeu diz entender a dificuldade financeira da gestão cratense. “Temos que encontrar uma solução e a forma correta de resolvermos essa questão da profissionalização do serviço público iniciando com a questão do concurso público”, finaliza.
Cautela
Líder do prefeito Zé Ailton Brasil na Câmara Municipal, o vereador Renan Almeida (PEN) diz que o município precisa ter cautela devido a reduções de recursos oriundos de repasses dos governos federais e estaduais. ”O estudo deve ser feito para que não haja um concurso público muito amplo e que a Prefeitura possa não arcar com os custos dos funcionários públicos”.
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