Apresentado na área de startups da Campus Party, o Job For Model aceita de boa o rótulo “Uber de modelos”. A ideia do projeto surgiu em 2014, inspirada no aplicativo que cadastra motoristas e oferece caronas pagas. Naquele ano, Juliane Rudolph, modelo hoje com 27 anos, vinha passando por perrengues com a agência em que trabalhava. Reclamava basicamente de taxas e da demora para receber seu cachê. Foi a partir dessa insatisfação que ela e os sócios Filipi Russo e Roberto Barros criaram o Job for Models.
A primeira pergunta que geralmente eles têm que responder é óbvia. Qual a diferença entre a Job for Model e uma agência de modelos normal, destas que existem desde que o mundo (da moda) é mundo? “Somos muito mais eficientes que as agências”, responde Russo, 27 anos, CEO da empresa. Ele diz que a contratação pela plataforma é mais rápida e com custo menor.
O contato com os profissionais acontece por meio do sistema e eles são notificadas pelo celular. O processo dura alguns minutos, em vez de alguns dias, como no caso das agências. Os modelos recebem avaliações e elas, claro, geram um ranking. “Modelos se preocupam mais e são mais responsáveis e profissionais em todos os trabalhos”, explica Filipi.
Uber de modelos? Tudo bem, pode chamar assim…
O CEO explica o que faz da empresa um “Uber de modelos”. “Também somos uma plataforma que conecta prestadores de serviço com potenciais clientes por meio de tecnologia”, compara. Mas, para ele, há diferenças: “Temos um processo bem rigoroso de aprovação dos modelos e fazemos um monitoramento bem próximo de cada trabalho.”
O público da Job for Model vai de empresas muito grandes como Lojas Americanas, Trifil e Mary Kay a empresas menores. O app também ajuda na contratação de recepcionistas para eventos corporativos.
g1