Advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fizeram um pedido para que o juiz federal Sérgio Moro remarque audiências agendadas para as próximas duas semanas, a partir de quinta-feira (9) – data que marca uma semana desde a morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia.
A defesa de Lula alega que “motivos pessoais relevantes” estão prejudicando o contato entre o ex-presidente e os advogados, o que impede direito de ampla defesa. As informações são do jornal O Globo.
O pedido da defesa foi feito em ação em que ex-presidente Lula é suspeito de obter vantagens da construtora OAS, como o tríplex na Praia das Astúrias, no Guarujá, e financiar reformas feitas no imóvel, com instalação de elevadores e móveis planejados.
Na terça (7), a OAS Empreendimentos, que está em processo de recuperação judicial, informou a Moro não ter encontrado qualquer contratação ou doação feita pela companhia a ex-presidentes da República, “tampouco para institutos ou fundações a eles relacionadas”.
Ainda de acordo com o jornal, Moro encaminhou pedido ao senador Renan Calheiros, um dos arrolados como testemunha de defesa, para que deponha por videoconferência, na sede da Justiça Federal do Distrito Federal, e deu como opção datas nas primeiras semanas de março (dias 2, 7 e 15).
POR NOTÍCIAS AO MINUTO